Entre as características desejadas de um híbrido de milho se destaca a resistência genética às doenças foliares, pois estas afetam a área fotossinteticamente ativa das plantas, podendo comprometer a produtividade. O objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade geral de combinação (CGC) da progressão da severidade das doenças foliares, de 37 progênies S₃ de milho em cruzamentos com três testadores, formando três topcrosses, avaliados em experimentos independentes, no delineamento em blocos ao acaso com 3 repetições. Após o pendoamento, os sintomas das doenças foliares, ocorridos naturalmente, foram avaliados por 3 avaliadores, a cada 7 dias, totalizando 6 avaliações, utilizando o sistema de notas de acorodo com a escala diagramática proposta pela Agroceres (1996). Foram estimadas as áreas abaixo da curva de progresso das doenças ferrugem comum (AAPCF), mancha de diplodia (AACPD), cercosporiose (AACPC), mancha de turcicum (AACPT) e mancha branca (AACPMB), as quais foram submetidas à análise dialélica para obtenção das estimativas da CGC. Na análise da CGC foi considerado o comportamento médio das progênies nos cruzamentos, sendo que para o progresso das doenças, aquelas que geraram estimativas negativas são as mais relevantes.  Sendo assim, 8 progenies se destacam: 98-1 e 124-1 por apresentarem potencial genético de redução da severidade para as cinco doenças avaliadas, bem como as progênies 97-1, 108-2, 160-3, 162-4, 178-3 e 194-1 com estimativas de CGC negativas para ao menos quatro doenças.